Enquanto o vento fazia musica entre as folhas das arvores, eu me colocava de braços apoiados a um caderno velho sobre a mesa, quase sem folhas; eu não podia errar.
Erros são inevitáveis, e corrigi-los é algo que não sei fazer; faço traços sob os mesmos, mas os deixo legíveis; esquecer os erros cometidos é o melhor caminho para cometê-los novamente, e eu quero não mais errar, não mais.
Mas se por um acaso houver de acontecer novamente, que não seja o mesmo erro...
Errei, fiz um traço sob o mesmo, e agora estou escrevendo; outra frase, outro texto, outra historia. E nessa, espero acertar; acertar não em palavras ou coisas do tipo. Acertar a ponto de fazer nascer o seu sorriso como antes; daquele jeito todo seu.
Seu abraço, quero-o novamente, como se fosse asas de um anjo envolto a meu corpo. Acertar, da mesma forma que meu olhar acerta ao encontrar o seu. Acertar e seguir no caminho que por muitos é dito como ‘ caminho errado’, e é nessa hora que faço outro risco e escrevo ‘ caminho certo ‘ e assim quero continuar escrevendo.
Por: Diih Lohan
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